O Desafio de Escolher Corretamente

As decisões fazem parte da vida. Todos os dias tomamos decisões. Algumas delas são tomadas de uma forma rotineira. Outras, no entanto, exigem mais uma reflexão, uma análise mais profunda. As decisões que julgamos como importantes, tomamos com mais cuidado. Como você sabe se uma coisa é importante ou não?

Quando Deus criou o homem, deu-lhe o direito de fazer escolhas. Este direito — ou melhor, responsabilidade — não pode ser ignorado. As consequências de nossas escolhas também não podem ser ignoradas, pois os efeitos de muitas delas se sentirão na eternidade.

Vejamos algumas das escolhas feitas por personagens bíblicos. Alguns souberam escolher e outros não. Moisés, o homem de Deus, escolheu “antes ser maltratado com o povo de Deus do que, por algum tempo, ter o gozo do pecado” (Hebreus 11:25). Ele estava pensando na recompensa que receberia depois desta vida. Escolher ficar junto com o povo de Deus é uma decisão das mais sábias.

Antes do dilúvio “viram os filhos de Deus que as filhas dos homens eram formosas, e tomaram para si mulheres de todas as que escolheram” (Gênesis 6:2). Eram escolhas carnais que culminaram em sua destruição.

“Então Ló escolheu para si toda a campina do Jordão…e armou as suas tendas até Sodoma” (Gênesis 13:11-12). As terras eram férteis e deu para ganhar muito dinheiro, mas perdeu tudo que possuía na destruição de Sodoma.

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José, enquanto rapaz, escolheu uma vida de honestidade e pureza. Isto lhe trouxe grandes honras no reino egípcio (leia Gênesis 41:41).

Josué, o servo de Deus, desafiou os israelitas: “Escolhei hoje a quem sirvais” (Josué 24:15), e logo em seguida acrescentou: “Porém eu e a minha casa serviremos ao Senhor.” O povo respondeu: “Nós também serviremos ao Senhor.” Enquanto temeram ao Senhor e o serviram fielmente, suas vidas prosperaram.

No tempo do profeta Elias, o povo esqueceu-se dos milagres que o Senhor operara em seu meio. Muitos abandonaram o Deus verdadeiro para seguir ao ídolo Baal, o que desagradou muito ao Senhor. Para solucionar este problema, Deus utilizou o profeta Elias para fazer uma demonstração espetacular de seu grande poder. No monte Carmelo, Elias clamou a Deus e fogo desceu do céu, consumindo o holocausto que preparara, assim provando que o Deus dele era o Deus verdadeiro. Ele perguntou ao povo: “Até quando [continuareis] entre dois pensamentos? Se o Senhor é Deus, segui-o; mas se Baal, segui-o.” Depois do fogo cair do céu, o povo prostrou-se e exclamou: “O Senhor é Deus! O Senhor é Deus!” Leia 1 Reis capítulo 18.

Daniel, um rapaz cativo na terra da Babilônia, resolveu “no coração não se contaminar com a porção do manjar do rei, nem com o vinho que ele bebia” (Daniel 1:8). Esta nobre escolha conseguiu para Daniel e seus três amigos — que  fizeram a mesma escolha — o favor de Deus e do rei. Se não tivessem escolhido assim, mais adiante na Bíblia não teríamos as histórias de Daniel na cova dos leões e dos três companheiros de Daniel que foram lançados no forno de fogo ardente.

Jesus contou a parábola do pai que teve dois filhos. Um deles resolveu ficar com sua herança antes da morte do pai e viajar para um país distante (que representa entrar no pecado). Não foi uma escolha feliz. Depois de gastar tudo, caiu em si, reconheceu seu erro, e resolveu humilhar-se e voltar à casa de seu pai. Quão feliz não deve ter sido aquele encontro entre pai e filho! Leia Lucas 15:11-32.

O nosso Senhor Jesus foi preso e levado perante Pilatos. “Se soltares a este, não és amigo de César” (João 19:12). Pilatos estava numa situação difícil. De um lado via César (que representa o mundo) e do outro lado o Senhor da glória. Ele escolheu — e entregou Jesus aos soldados para ser crucificado. Leia João capítulo 19.

Escolher o mundo e seus prazeres leva a pessoa à ruína eterna (leia 2 Pedro 3:10-11).

Escolher fazer parte do povo de Deus ao invés de levar uma vida mundana, é uma boa escolha, uma escolha sábia. Quando escolhemos Cristo como nosso melhor Amigo, ele nos manda um Conselheiro — o Espírito Santo — que nos ajuda a tomar decisões nesta vida.

Prezado leitor, você já escolheu seguir a Jesus? Você o ama mais do que qualquer outra pessoa neste mundo? Já resolveu andar no caminho dele? Já confessou e abandonou seus pecados? Já entregou sua vida a ele? Você prefere o Livro dele acima de qualquer outro livro? É o Livro que você mais lê? Você tem um lugar especial em sua casa, ou qualquer outro lugar, onde medita e mantém comunhão com seu Senhor? Se você entregou sua vida ao Senhor e se ele entrou em seu coração, sua vida é das mais felizes. É um antegosto do céu. Se escolher bem todos os dias, estará no caminho que leva ao gozo eterno.

 

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Vitoria Sobre o Poder das Trevas

Jesus Cristo é o tema central da Bíblia Sagrada. Mas nem por isso ela deixa de nos falar sobre Satanás, sobre seu caráter e seu modo de agir entre os homens.

Houve um tempo quando Satanás foi um anjo de Deus. Mas um dia ele virou-se contra Deus, pois queria ser igual a seu Criador. Aqui na terra, Satanás estabeleceu seu próprio reino de trevas. Ele quer que este reino seja maior do que o reino de Deus. O que ele oferece ao ser humano é um substituto para aquilo que Deus, através do poder de seu Espírito Santo, está fazendo.

Na Bíblia, no livro de Êxodo, lemos do poder dos magos do Egito, que procuraram reproduzir os milagres que Deus operava pelas mãos de Moisés. No livro de Jó podemos ver claramente o ódio que Satanás tem pelos servos f iéis de Deus. Com grande crueldade tentou tirar de Jó tudo que tinha, procurando fazê-lo deixar o Deus verdadeiro.

Satanás procura alcançar seus objetivos através de temores, ameaças, promessas de prazeres ou poder, intimidações e suspeitas. Suas ideias, quando primeiro as apresenta, são cativantes e interessantes. Ele sugere: “Você gostaria de conhecer o futuro? Gostaria de compreender coisas que os outros não são capazes de entender?” Ou ele às vezes nos oferece curas miraculosas nos casos que a medicina moderna é incapaz de resolver. A astrologia e leitura da sorte podem parecer até inocentes, mas logo em seguida vêm certas palavras chaves a serem repetidas, ou fórmulas, junto com dias mais favoráveis do que outros e o medo de determinados números que não dão sorte. Com isso vem o pensamento que determinados espíritos precisam ser respeitados, ou temidos, devido ao poder que exercem sobre nós. É assim que Satanás cativa as pessoas e as leva para dentro de seu reino de temores, onde seus espíritos estão.

Muitos caem em suas mãos através da curiosidade que têm de coisas que de início não parecem ter nada de mais, como cartas de tarô, horóscopo, a leitura da sorte, e muitas outras coisas semelhantes. Despercebidamente vão se expondo ao poder dos espíritos malignos.

A meta de Satanás é de diminuir e f inalmente destruir a nossa fé em Deus, pois ele sabe que para um cristão ter uma vida de vitória, é preciso que tenha fé somente em Deus. O desejo de conhecer coisas ocultas ou de ter poderes sobrenaturais podem induzir a pessoa a experimentar coisas que são do reino de Satanás. Quem conf ia em Deus do fundo do coração não sente necessidade de conhecer o desconhecido. Para ele o poder de Cristo é tudo.

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Aquilo que começa como uma simples curiosidade, logo prende a pessoa numa teia de temores — temores do que poderá acontecer, temores de forças invisíveis, temores de pessoas, temores do próprio Satanás. Estes temores, como teias de aranha, começam a prender a pessoa que se entrega a estas práticas duvidosas. Satanás, que primeiro provocou os temores, agora afirma ter uma solução. Ele oferece novos poderes, desde que a pessoa se sujeite a outras práticas ou rituais. Ele alega que o temor de outros espíritos pode ser combatido com um aprofundamento naquilo que estão fazendo. É assim que ele induz a pessoa a “desenvolver-se” para adquirir novos poderes, quando na realidade está descendo cada vez mais nas profundezas das abominações satânicas. A segurança que Satanás promete é muito elusiva, pois sempre exige um envolvimento maior de outras entidades mais “evoluídas” de seu império malvado. Esta é a experiência de quem entra no ocultismo.

Satanás quer ocupar o lugar de Deus. Ele foi criado para adorar e não para ser adorado. Ele não é supremo e não tem poder para vencer o Cordeiro de Deus. Ele não pode dar segurança — e mesmo se pudesse, não daria, pois não quer que tenhamos segurança. Tendo como meta a destruição da humanidade, ele trabalha incansavelmente para colocar todos sob seu domínio. Para chegar a este ponto, procura fazer com que as pessoas desconf iem de Deus e de seu reino. O seu desejo é consolidar um reino em que ele próprio seja a autoridade absoluta. Seu governo é um sistema de temores e falsos poderes. Através de milagres, atrai as almas a si (leia 2 Coríntios 11:14-15). A f inalidade deste sistema é a destruição da paz e da segurança nos indivíduos, nos lares e no governo. Ele cativa as pessoas e faz com que sintam que sair deste reino colocaria sua vida em perigo.

Satanás é o inimigo mais terrível, mais malvado e mais cruel que você pode ter. Ele não tem um mínimo de consideração por ninguém. É um mentiroso. Nele não há verdade. Ele “é mentiroso e pai da mentira” (João 8:44). Ele é homicida, o grande destruidor, é a fonte de todo ódio e pecado. Satanás é tão mal que nele não existe uma coisa sequer que preste ou que seja louvável.

Tudo que é errado neste mundo parte de Satanás. Não há pecado nem crime que seja baixo ou sujo demais para ele não cometer. Ele é a causa de todo ódio, de todos os assassinatos, de todas as brigas domésticas, das crianças espancadas, do uso de drogas, de toda imoralidade, de todos os lares destruídos, de todos os atritos, de todo feitiço, de toda desonestidade. Ele tem prazer em provocar crimes passionais, crimes contra vítimas inocentes que caem nas mãos de pessoas depravadas ou pervertidas. Ele é implacável e não perdoa ninguém. O sofrimento não provoca qualquer compaixão em Satanás. O derramamento de sangue e a morte são meios úteis em suas mãos para chegar aonde quer. Ele veio “para roubar, matar e destruir” (João 10:10).

O destino eterno de Satanás está selado. Há um lugar de fogo eterno preparado para ele e seus anjos (leia Mateus 25:41). Ele quer levar consigo o máximo de almas para este tormento. Ele sabe que a melhor maneira de fazer isso é enfraquecendo e f inalmente destruindo a nossa fé em Deus. Isto pode ser feito desaf iando abertamente a Palavra de Deus, ou então fazendo com que o Cristão f ique morno, descuidado ou permissivo.

Há libertação para aqueles que se encontram presos nas garras de Satanás. Ele quer que você pense que não há solução. A Bíblia nos diz que Jesus veio para libertar os cativos. Ele veio para dar vida. Jesus é o caminho, a verdade e a vida (leia João 14:6). Durante a sua vida aqui neste mundo, Jesus demonstrou seu poder sobre Satanás. Ele fez isso quando resistiu ao diabo no deserto e quando lançava fora os espíritos malignos pela Palavra de Deus (leia Mateus 4:1-11; Marcos 9:25-26). Jesus venceu o poder de Satanás através da sua morte na cruz e ressurreição dentre os mortos.

Nós também podemos tirar proveito desta morte e vencer o maior inimigo da nossa alma? Sim. Primeiramente temos que reconhecer que fomos presos por Satanás e que estamos amarrados com temores. Temos que reconhecer que isso é pecado. E sendo que é pecado, estamos perdidos enquanto continuarmos presos. Quem reconhece isso sabe que é impossível, por conta própria, libertar-se das garras de Satanás. Por isso é preciso clamar a Deus do fundo do coração, implorando a sua libertação. Temos que nos arrepender dos nossos pecados e abandoná-los. Temos que aceitar em fé o sangue que Jesus derramou para nos remir dos nossos pecados. Temos que nos entregar a Deus, aceitar seu perdão e f ielmente obedecer à sua Palavra. Quando fazemos isso, ele perdoa os nossos pecados, nos dá uma natureza nova, tira as dúvidas e temores do coração e no seu lugar coloca a paz. Então somos f ilhos de Deus. Isso chamamos de novo nascimento. Mas quem resiste à chamada de Deus, continua no reino de Satanás, e se não mudar a sua vida, ou cedo ou tarde será levado para o tormento eterno.

Se você ainda não compreende o plano de Deus, estude a sua Palavra, que é a Bíblia. Ore a Deus com coração sincero e ele lhe mostrará o seu caminho. Deus está chamando. Ele quer que você se liberte da escravidão de Satanás. Que Deus conceda seu poder para você se libertar. Leia o Salmo 91.

Leia também: Lucas 11:20-23 – Maior do que Satanás; Romanos 6:20-23 – Livre do pecado; Isaías 61:1 – Liberdade para os cativos; Romanos 8:1-2 – Livre de condenação.

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Como Encontrar a Paz Num Mundo Cheio de Confusão

Paz!

Onde se encontra a paz? Paz para as nações? Paz para nosso lar? E mais importante ainda, paz para nossa própria vida?

Este clamor de desespero tem se ouvido durante toda a história da humanidade. Mas à medida que o mundo vai ficando cada vez mais agitado, mais confuso, este clamor aumenta em intensidade.

Prezado leitor, é este o clamor de seu coração? No meio deste descontentamento e agitação, você deseja sossego? Um sossego capaz de acalmar a sua alma?

O delírio da velocidade, o barulho ensurdecedor, a urgência das muitas atividades e as mudanças constantes têm resultado num círculo vicioso de confusão e caos. Os avanços científicos, cuja finalidade é de tornar este mundo um lugar mais seguro, têm, na realidade, complicado muitos aspectos da vida. Embora a nossa vida em geral seja mais fácil do que a de nossos pais, as nossas preocupações têm aumentado. Somos um povo cansado, preocupado. Sem a menor dúvida, precisamos de direção e bons conselhos. Precisamos de segurança e confiança. Precisamos de paz no coração. É isso que nossa alma deseja.

Uma mente descansada é um dos maiores tesouros que o homem pode possuir. Quando deixamos de lado as nossas frustrações e ansiedades e entramos num estado de sossego e calma, isto pode ser comparado com a aquisição de uma joia de muito valor. A paz interior traz contentamento e felicidade. É uma fonte de ânimo, não apenas para nós mesmos, mas para os outros também.

Será possível encontrar este tesouro num mundo tão cheio de atritos e desespero, num mundo tão agitado e problemático?

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Que grande procura! As multidões estão procurando fama e riquezas, prazeres e poder, estudo e liberdade, achando que isso pode ser a fórmula mágica de uma mente descansada. Enchem a cabeça com conhecimento e o bolso com dinheiro, mas a alma permanece vazia! Outras pessoas tentam fugir da realidade da vida, mergulhando-se em álcool ou drogas, mas a paz que procuram sempre f ica mais na frente. Por mais que se esforcem, acabam presos num círculo vicioso de frustrações e decepções. Continuam vazios e solitários, com a cabeça perturbada, no meio de um mundo cheio de confusão.

A chave desta paz pode-se encontrar nas palavras de um escritor: “Desejamos paz interior, mas não temos coragem de examinar o coração”. Procuramos a causa de nossos problemas nas coisas exteriores, nas coisas palpáveis, e deixamos de olhar no interior, justamente onde o problema reside. Temos medo do que possa aparecer. Gostaríamos de jogar a culpa na situação turbulenta do mundo, mas a solução do problema tem que partir de dentro do coração, o único lugar onde o Grande Médico é capaz de fazer a sua cura.

Deus criou o homem com uma alma vivente. Esta alma deseja estar em comunhão com seu Criador. “Como o cervo anseia pelas correntes das águas, assim suspira a minha alma por ti, ó Deus! A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo” (Salmo 42:1-2). Somente o Deus eterno e seu Filho Jesus, com a Palavra viva, podem satisfazer a sua alma. De uma coisa pode ter a certeza: sua mente não descansará enquanto você não fizer as pazes com Deus.

Embora a alma sinta vontade de aproximar-se de Deus, nossa natureza pecaminosa se rebela contra o Criador. Ficamos divididos, com uma parte do coração desejando estar em comunhão com Deus e a outra parte procurando as coisas deste mundo. Nosso coração é o campo de batalha onde se trava uma guerra interminável. Esta luta interior cria um clima tenso. Somos como “o mar agitado que não se pode aquietar, cujas águas lançam de si lama e lodo” (Isaías 57:20). Não pode haver paz até que a nossa mente, corpo e espírito estiverem sob o controle daquele que nos criou e nos compreende a fundo. Este Ser supremo, além de ser o Rei da terra, também quer ser o Rei da sua vida. Ele estava pensando em você quando veio ao mundo “para iluminar os que jazem nas trevas e na sombra da morte, e dirigir os nossos pés pelo caminho da paz” (Lucas 1:79). Como Príncipe da Paz, ele convida a todos: “Vinde a mim todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei” (Mateus 11:28). Ao chegarmos a Jesus, receberemos alívio e descanso, numa liberdade que somente ele é capaz de nos dar. Nossa paz será como as águas de um rio (leia Isaías 48:18). Será uma paz viva e forte, uma paz que refresca e que “excede todo o entendimento” (F ilipenses 4:7). Você gostaria de entregar seu fardo a ele e ouvi-lo dizer: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou...Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize” (João 14:27)?

Deus criou o homem e o colocou num lindo jardim onde havia tudo para a sua perf eita paz, gozo e felicidade. Mas quando Adão e Eva desobedeceram, imediatamente foram tomados por um sentimento de culpa. Agora, ao invés de sentir prazer em estar na presença de Deus, esconderam-se, cheios de vergonha. Sentimentos de culpa e medo se instalaram onde antes havia paz e felicidade. Foi este o início de um mundo atribulado — e das mentes atribuladas.

A Bíblia nos diz que o pecado da desobediência caiu sobre nós todos. “Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas” (Isaías 53:6). “Pois todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (Romanos 3:23). Sentimentos de culpa, temores, impaciência, mágoas, egoísmo e muitos outros, vão nos acompanhando. O resultado é cansaço físico e mental. Devemos dar graças porque Jesus veio ao mundo, “não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele” (João 3:17). “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito” (João 3:16). Ele veio para nos dar a paz (leia João 16:33).

A primeira desobediência veio em consequência do desejo do homem de se exaltar. Até hoje, esta é uma das inclinações que mais se vê no homem e que acaba levando-o pelo caminho do desespero e da ruína. Quando damos mais importância a nossos próprios desejos do que à vontade de Deus, ficamos inquietos e insatisfeitos. Quanto mais andamos no caminho do egoísmo, mais a nossa vida se complica.

Ao invés de nos enxergar como o centro da nossa existência, temos que olhar a Deus e permitir que ocupe o lugar central em nossa vida. Quando Deus não está no centro de tudo, coisas insignificantes nos deixam preocupados e temerosos. Por outro lado, quando Deus está no centro, todas as funções da nossa vida partirão dele, como os raios de uma roda, fazendo com que nos sintamos felizes e realizados. Somente o coração que tem Deus no centro pode gozar de paz e firmeza.

O salmista declarou: “Preparado está o meu coração, ó Deus, preparado está o meu coração; cantarei, e salmodiarei” (Salmo 57:7). Confiando em Deus com todo o seu coração, sua mente estava descansada. Quando nosso coração está preparado, como disse o salmista, podemos sentir paz, por mais violenta que seja a tempestade em nosso redor. É possível ficarmos “atribulados, mas não angustiados: perplexos, mas não desanimados” (2 Coríntios 4:8).

Quando Jesus disse: “Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome a sua cruz, e siga-me” (Mateus 16:24), Ele estava convidando todos os homens a experimentarem uma nova vida de satisfação. “Portanto, se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; tudo se f ez novo” (2 Coríntios 5:17). Jesus convida: “Vinde a mim.” Você quer aceitar este convite? Ele quer transformar suas trevas em luz, suas dúvidas em certeza, suas lutas em paz, suas tristezas em alegria, seu cansaço em descanso, seu desespero em esperança e sua morte em vida.

Como aconteceu com os nossos primeiros pais, Adão e Eva, os temores e as preocupações começam a tomar conta de nossa vida quando perdemos contato com Deus. Quando conseguimos ver apenas as incertezas da vida e a corrupção deste mundo, a nossa segurança vai água abaixo, a confiança é abalada e a paz foge de nós.

A fé e a confiança são os antídotos contra os temores e as preocupações. Como a mente fica descansada quando confiamos no único Deus verdadeiro, aquele que existe de eternidade a eternidade! Como é maravilhoso ter um amigo que nunca muda e que nunca pára de nos amar! Este amigo sempre se lembra e sempre cuida de nós.

 Por que então andar preocupado? Aprenda a fazer o que se lê em 1 Pedro 5:7, “Lançai sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós.” Depois da batalha há paz. Por que você não entrega sua vida ao Senhor? Lembre-se, que quem confia não se preocupa e quem se preocupa não confia. “Tu conservarás em paz aquele cuja mente está firme em ti; porque ele confia em ti” (Isaías 26:3).

Guardar mágoas é um veneno que também rouba a nossa paz, leva ao desânimo e à confusão. Não é fácil perdoar àqueles que foram injustos conosco, mas se quisermos ser perdoados, temos que perdoar. “Porém se não perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial não vos perdoará a vós” (Mateus 6:15). Tire todas as mágoas de seu coração, todas as irritações, e permita que Deus coloque seu amor e misericórdia em seu lugar. Somente assim poderá experimentar o perdão e sossego interior.

É possível que você esteja sentindo o peso de seus pecados — um peso insuportável. Se este for seu caso, saiba que não há necessidade de continuar sofrendo. “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda injustiça” (1 João 1:9). Quando isso acontece em sua vida, a paz de Deus, através do Senhor Jesus, encherá seu coração (leia Romanos 5:1). O rei Davi pecou e sofreu muito em consequência disso. Mas ele confessou seu pecado e Deus o perdoou. Ele permitiu que o grande Médico o curasse através do arrependimento, confissão e perdão. No Salmo 23 ele fala da confiança que sente em Deus. Com palavras lindas, ele descreve a paz que sente, bem como a paz e a comunhão que todos que andam perto do bom Pastor podem gozar em sua vida.

Vejamos:

1) O Senhor é o meu pastor; nada me faltará. O bom Pastor deu a Davi uma paz que o deixou totalmente feliz e satisfeito. Se procurarmos “primeiro o reino de Deus, e a sua justiça”, todas estas coisas nos serão acrescentadas. Não teremos mais necessidades.

2) Ele faz com que sintamos paz no meio de um mundo confuso. Ele nos guia mansamente às águas tranquilas de seu amor.

3) Aqui Davi se lembra de quando sua alma estava inquieta. O bom Pastor viu seu problema e perdoou seus pecados, restaurando-lhe a sua alegria e paz.

4) Mesmo que as tempestades da vida nos sobrevenham, não temeremos mal algum, porque Deus está conosco. Ele nos liberta, nos protege e nos sustenta.

5) Realmente é maravilhoso como o bom Pastor nos dá de seu amor ao ponto de transbordar na presença de nossos inimigos!

6) As ovelhas deste Pastor têm toda proteção!

Você conhece este Pastor? Crê que tudo que ele fala é verdade? Confia nele? O profeta Isaías nos diz que este amoroso Pastor “apascentará o seu rebanho: Nos seus braços recolherá os cordeirinhos” (Isaías 40:11). Você sente vontade de deixar toda esta confusão e refugiar-se nos braços eternos de Deus? Está disposto a entregar todos os seus pecados a ele, todas as suas tentações e todos os seus temores, e render-se completamente a ele? A escolha é sua. Somente você tem condições de tomar esta decisão.

Quando você chega a Jesus Cristo com todo o seu coração, sua procura pela paz terá terminado. A paz e tranquilidade que você receberá, é apenas para aqueles que nele confiam. Você sentirá o que o poeta sentiu:

Conheço a paz, onde não há paz,

Uma calma no meio da tempestade,

Um esconderijo onde face a face,

Posso encontrar o meu bom Mestre.

                                                              —Ralph Spaulding Cushman

Você pode ter paz no meio de um mundo confuso!

Abra a porta de seu coração para Cristo hoje — agora — e algum dia ele abrirá a porta do céu para você, onde a paz perfeita não terá fim.

 

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