Quarenta e Oito Horas no Inferno

—John N. Reynolds

Um dos casos mais interessantes de uma pessoa aparentemente morta que tornou a viver, que eu conheço, é o de George Lennox, um ladrão de cavalos de notoriedade no condado de Jefferson (EUA). Isto aconteceu enquanto ele estava cumprindo pena pela segunda vez na prisão. Na primeira, fora condenado pelo judiciário do condado de Sedgwick pelo mesmo crime: furto de cavalos.

Sendo que sua sentença condenatória estipulava trabalhos forçados, no inverno de 1887 foi trabalhar nas minas de carvão. Foi obrigado a trabalhar num lugar que lhe parecia bastante perigoso, chegando, inclusive, a comunicar este fato ao guarda responsável. Este, após uma investigação, disse que não havia perigo, e mandou que continuasse trabalhando no mesmo lugar. O detento obedeceu, mas antes de completar uma hora de serviço, o teto desabou, deixando-o totalmente soterrado. Permaneceu assim durante duas horas.

Na hora do almoço foi que deram conta de sua ausência, sendo iniciada, logo em seguida, uma busca. Descobriram-no debaixo de um monte de escombros. Tudo indicava que estava morto. Levado para fora da mina, o médico daquela instituição o examinou, também dando-o por morto. Seu corpo foi retirado para o hospital onde o banharam e vestiram-no para o enterro. Foi confeccionada uma urna na própria prisão e levada para o hospital. O capelão chegou para cumprir suas obrigações fúnebres. Um enfermeiro pediu a dois dos detentos que tirassem o cadáver da maca e o colocassem na urna, que estava no outro lado da sala. Cumpriram a ordem, um deles pegando nos seus pés e o outro nos ombros. Haviam andado mais ou menos a metade da distância quando aquele que lhe segurava pelos ombros tropeçou num cuspidor. Desequilibrou-se, deixando o cadáver cair ao chão e, para a grande surpresa de todos, ouviu-se um profundo gemido. Logo em seguida seus olhos se abriram e os demais sinais de vida foram aparecendo. Chamaram imediatamente o médico, e quando este chegou, no espaço de uns trinta minutos, o “defunto” estava tomando a água que acabara de pedir.

A urna foi guardada e utilizada posteriormente para enterrar outro detento. George trocou de roupa, colocando novamente o uniforme de praxe daquela instituição. O exame médico acusou duas fraturas numa de suas pernas e escoriações generalizadas. Permaneceu hospitalizado durante seis meses, para em seguida voltar ao serviço.

Texto completo de: Quarenta e Oito Horas no Inferno

Através de outro mineiro fiquei sabendo da experiência inusitada que o George tivera enquanto “morto”. Estimulado pela minha curiosidade, desejei muito conhecê-lo e ouvir de sua boca o ocorrido. Esta oportunidade não se deu durante uns poucos meses, mas finalmente deu certo. Fui transferido das minas para o escritório da prisão onde lavrei uns relatórios de fim de ano. A ressuscitação deste homem estava sendo discutida entre nós, quando, por acaso, alguém passou na frente da porta de nossa sala. Disseram-me que era ele. Logo mandei-lhe um bilhete, pedindo que viesse ao meu local de trabalho. Foi isso que ele fez e nós nos conhecemos. Foi de sua boca que ouvi esta história maravilhosa. Ele é um jovem que não passa dos trinta anos de idade. Apesar de muito inteligente e bem estudado, tornou-se um criminoso aparentemente incorrigível.

A parte que mais gostei da sua história foi o que ocorrera durante sua “morte”. Sendo taquígrafo, registrei fielmente as suas palavras:

Naquela manhã toda tive um pressentimento que algo terrível iria acontecer. Isto me incomodou a ponto de eu procurar o meu supervisor de minas, o Sr. Grason. Disse-lhe o que estava sentindo e pedi que vistoriasse o meu local de trabalho onde estava escavando carvão. Ele veio e a meu ver fez uma vistoria bem feita. Mandou que eu voltasse a trabalhar e disse que tudo indicava que eu estava perturbado. Voltei a trabalhar e depois de aproximadamente uma hora, de repente tudo ficou muito escuro. No mesmo instante, parecia que uma grande porta de ferro estava se abrindo, pela qual eu entrei. Logo me veio o pensamento de que eu estava morto e que me encontrava no mundo do além. Não pude ver ninguém. Por algum motivo, que eu próprio desconheço, comecei a me afastar da porta. Depois de andar bastante, cheguei às margens de um rio bem largo. Não estava escuro e tampouco era de dia. Havia uma luminosidade semelhante à que se vê numa noite estrelada. Estive nas margens do rio pouco tempo quando ouvi o rumor de remos cortando a água. Então foi chegando até onde eu estava, uma embarcação, cujo ocupante estava remando.

Perdi a fala. Depois de me olhar durante uns instantes, ele me disse que tinha vindo me buscar. Pediu que entrasse na embarcação e remasse até a outra margem do rio. Obedeci. Não trocamos palavra alguma. Queria tanto perguntar quem ele era e onde estávamos. Parecia que a minha língua estava grudada ao céu da boca. Não conseguia falar. Ao chegarmos à outra margem, desembarquei e o homem que me conduziu, simplesmente desapareceu.

De novo a sós, não sabia o que fazer. Olhando mais adiante, vi dois caminhos que passavam por um vale escuro. Um deles era largo e tinha o aspecto de ser bastante utilizado. O outro era estreito e saía para outro rumo. Instintivamente escolhi o caminho mais utilizado. Tinha andado pouco quando percebi que estava ficando cada vez mais escuro. De quando em quando, bem adiante, via-se uma espécie de relâmpago, através do qual eu conseguia enxergar o caminho.

Andei mais uma certa distância quando me deparei com um ser que sou totalmente incapaz de descrever. O máximo que posso fazer é apenas dar uma ideia bem vaga quanto ao seu aspecto aterrorizante. Parecia ligeiramente com um homem, embora muito maior. Devia ter no mínimo três metros de altura. Nas suas costas havia grandes asas. Era preto como o carvão que eu retirava da mina e estava totalmente nu. Na sua mão havia uma imensa lança de pelo menos cinco metros de comprimento. Seus olhos brilhavam como bolas de fogo. Seus dentes, brancos como pérolas, pareciam medir quase três centímetros. Seu nariz, se bem que nem parecia nariz, era enorme, largo e achatado. Seu cabelo era grosso, pesado, e comprido. Descia sobre os ombros maciços. Sua voz parecia mais com o rugir de um leão enjaulado do que com qualquer outra coisa.

Foi durante um destes relâmpagos que o vi pela primeira vez. Comecei a tremer como uma folha de palmeira no vento. A mão que segurava a lança estava erguida como se estivesse na iminência de me traspassar. Parei. Com voz muito mais horripilante do que se pode imaginar, mandou que o seguisse. Disse que tinha ordens para ser meu guia durante esta viagem. Segui no seu encalço. Que mais eu podia fazer? Depois de andarmos uma certa distância, vi à minha frente uma grande montanha, cuja face parecia ser vertical. Na verdade parecia ter sido cortada no meio e uma metade retirada. Nesta face vertical vi distintamente as palavras:

ESTE É O INFERNO

Meu guia se aproximou da montanha e com sua lança bateu com força três vezes. Abriu-se uma porta enorme e nós entramos. Fui conduzido por uma espécie de corredor dentro da montanha.

Durante algum tempo caminhamos em trevas absolutas. Me orientei pelos passos ruidosos e pesados de meu guia. O tempo todo eu ouvia gemidos angustiantes, como de um moribundo. À medida que andávamos, estes gemidos aumentavam em intensidade, e agora ouvia-se claramente alguém clamar: “Água! Água! Água!” Passei por outra porta, e pude ouvir o que parecia ser o clamor de um milhão de vozes gritando: “Água! Água!…” Chegamos a outra porta. Meu guia bateu e esta abriu-se. Vi agora que havíamos transposto a montanha e na minha frente havia uma planície extensa.

Foi então que meu guia me deixou e voltou para mostrar o caminho para outros espíritos perdidos. Fiquei parado nesta planície durante algum tempo quando um ser, semelhante ao primeiro, se aproximou de mim. Este, ao invés de carregar uma lança, carregava uma espada enorme. Sua missão era de me comunicar qual seria o meu destino eterno. Sua voz encheu a minha alma de terror. Disse: “Tu estás no inferno! Para ti não há mais esperança! Ao passar pela montanha, ouviste os gemidos e gritos dos perdidos que estavam pedindo água para aliviar a sequidão de suas línguas. Naquele corredor há uma porta que dá para o lago de fogo. Este, agora mesmo, será o teu destino. Antes de seres conduzido a este lugar de tormento, de onde nunca mais sairás, pois não há mais esperança para aqueles que entram aqui, tu poderás permanecer nesta planície, onde todos os perdidos têm o privilégio de contemplar os prazeres que gozariam se não estivessem aqui!”

Agora eu estava sozinho. Não sei se foi em consequência do grande medo que passei, mas tornei-me insensível às coisas. Meu corpo ficou inerte. Fiquei sem força alguma e minhas pernas não aguentavam mais o peso do meu corpo. Assim dominado, fui caindo ao chão. Uma sonolência apoderou-se de mim. Meio acordado, meio adormecido, parecia sonhar. Olhando para cima, bem distante de mim, vi a Linda Cidade, da qual lemos na Bíblia. Como eram formosas suas muralhas de jaspe! Olhando além disso, vi vastas planícies cobertas de lindas flores. Vi também o Rio da Vida e o Mar de Cristal. Miríades de anjos entravam e saíam pelas portas desta cidade, cantando, e oh! como tudo era maravilhoso! Entre estes anjos vi a minha querida mãe que há poucos anos havia falecido, seu coração esmagado pela minha maldade. Olhou para mim e parecia estar me chamando. Mas não tinha condições de me levantar. Sentia-me como se tivesse um grande peso me imobilizando. Uma brisa trouxe para mim a fragrância daquelas lindas flores, e agora ouvia-se com mais nitidez a doce melodia das vozes angélicas. Eu disse comigo mesmo: “Oh! Como queria fazer parte daquela multidão!”

Enquanto me deliciava com este cálice de gozo tão perfeito, de repente ele foi-me arrebatado dos lábios. Acordei do meu sono. Um dos habitantes deste lugar de trevas me trouxe de volta daquele lindo lugar e me informou que havia chegado a hora de eu ir para o lugar de meu destino eterno. Ordenou-me que o seguisse. Voltando pelo mesmo caminho, entramos novamente no mesmo corredor. Fui seguindo meu guia durante algum tempo até chegar a uma porta lateral. Passamos por esta, e logo em seguida por outra. Então vi, à minha frente, um lago de fogo!

Olhei, e até onde meu olho enxergava, vi um lago literal de fogo e enxofre. Grandes vagalhões de fogo se amontoavam um por cima do outro e grandes ondas de chamas se chocavam impetuosamente, elevando-se a grandes alturas, como as ondas do mar num imenso furacão. Na crista das ondas viam-se seres humanos lançados para cima, para logo em seguida, se afundarem até as profundezas deste lago medonho de fogo. Ao serem levadas para a crista dos vagalhões, estas almas amaldiçoavam o Deus justo, na mesma hora em que clamavam em grande angústia, pedindo água. Esta imensidão de fogo repercutia os gemidos destas almas perdidas.

Depois de algum tempo olhei para trás e, por cima da porta por onde entrara, vi as palavras:

Este é o teu destino! A eternidade não tem fim!

Daí a pouco, senti que o chão debaixo de meus pés estava começando a ceder e me vi afundando no lago de fogo. Sobreveio-me uma sede que as palavras não são capazes de descrever. Pedi água e neste instante meus olhos se abriram no hospital da prisão.

Nunca contei esta experiência aos oficiais da prisão, acreditando que me julgassem louco e me fechassem numa cela especial para os detentos que sofrem das faculdades mentais. Mas vi tudo isso e tenho a certeza absoluta de que o céu e o inferno existem, e que este inferno é fogo literal assim como lemos na Bíblia. E tenho certeza de outra coisa: nunca irei para aquele lugar.

Assim que abri meus olhos no hospital e vi que estava vivo, imediatamente entreguei meu coração a Deus. Vou viver e morrer como cristão. É verdade que nunca me esquecerei das cenas terríveis do inferno, mas tampouco sairão da minha memória as lindas coisas que vi no céu. Em breve pretendo me encontrar com minha querida mãe. Irei me sentar às margens daquele belo rio e passear com os anjos nas planícies que vi. Vou andar pelos vales e pelos montes carpetados de flores fragrantes, cuja beleza excede qualquer coisa que o ser mortal é capaz de imaginar, e ouvirei as canções dos salvos. Isto me recompensará muitas vezes pela minha vida aqui sobre a terra, mesmo tendo que me negar dos muitos prazeres mundanos que faziam parte do meu viver antes de vir para esta prisão. Não quero ter mais intimidade com meus comparsas do mundo vil do crime. Assim que sair deste lugar, quero ficar na companhia de pessoas boas.

Repasso para o leitor esta experiência de George assim como a ouvi. É uma das experiências mais lindas que jamais li. Que Deus abençoe esta mensagem de George, para que através dela muitas almas perdidas ainda despertem da morte espiritual! Oh! Como as pessoas conseguem duvidar da existência de um inferno literal! Diga-me como é possível, quando têm em suas mãos a Palavra de Deus, e mais ainda quando ficamos sabendo de uma revelação dessas? Homens e mulheres, parem! Virem-se! Peçam a Deus que lhes dê uma experiência de salvação que modifique os seus corações. Caso contrário, poderão passar não apenas quarenta e oito horas no inferno, mas toda a eternidade!

 

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Vitoria Sobre o Poder das Trevas

Jesus Cristo é o tema central da Bíblia Sagrada. Mas nem por isso ela deixa de nos falar sobre Satanás, sobre seu caráter e seu modo de agir entre os homens.

Houve um tempo quando Satanás foi um anjo de Deus. Mas um dia ele virou-se contra Deus, pois queria ser igual a seu Criador. Aqui na terra, Satanás estabeleceu seu próprio reino de trevas. Ele quer que este reino seja maior do que o reino de Deus. O que ele oferece ao ser humano é um substituto para aquilo que Deus, através do poder de seu Espírito Santo, está fazendo.

Na Bíblia, no livro de Êxodo, lemos do poder dos magos do Egito, que procuraram reproduzir os milagres que Deus operava pelas mãos de Moisés. No livro de Jó podemos ver claramente o ódio que Satanás tem pelos servos f iéis de Deus. Com grande crueldade tentou tirar de Jó tudo que tinha, procurando fazê-lo deixar o Deus verdadeiro.

Satanás procura alcançar seus objetivos através de temores, ameaças, promessas de prazeres ou poder, intimidações e suspeitas. Suas ideias, quando primeiro as apresenta, são cativantes e interessantes. Ele sugere: “Você gostaria de conhecer o futuro? Gostaria de compreender coisas que os outros não são capazes de entender?” Ou ele às vezes nos oferece curas miraculosas nos casos que a medicina moderna é incapaz de resolver. A astrologia e leitura da sorte podem parecer até inocentes, mas logo em seguida vêm certas palavras chaves a serem repetidas, ou fórmulas, junto com dias mais favoráveis do que outros e o medo de determinados números que não dão sorte. Com isso vem o pensamento que determinados espíritos precisam ser respeitados, ou temidos, devido ao poder que exercem sobre nós. É assim que Satanás cativa as pessoas e as leva para dentro de seu reino de temores, onde seus espíritos estão.

Muitos caem em suas mãos através da curiosidade que têm de coisas que de início não parecem ter nada de mais, como cartas de tarô, horóscopo, a leitura da sorte, e muitas outras coisas semelhantes. Despercebidamente vão se expondo ao poder dos espíritos malignos.

A meta de Satanás é de diminuir e f inalmente destruir a nossa fé em Deus, pois ele sabe que para um cristão ter uma vida de vitória, é preciso que tenha fé somente em Deus. O desejo de conhecer coisas ocultas ou de ter poderes sobrenaturais podem induzir a pessoa a experimentar coisas que são do reino de Satanás. Quem conf ia em Deus do fundo do coração não sente necessidade de conhecer o desconhecido. Para ele o poder de Cristo é tudo.

Texto completo de: Vitoria Sobre o Poder das Trevas

Aquilo que começa como uma simples curiosidade, logo prende a pessoa numa teia de temores — temores do que poderá acontecer, temores de forças invisíveis, temores de pessoas, temores do próprio Satanás. Estes temores, como teias de aranha, começam a prender a pessoa que se entrega a estas práticas duvidosas. Satanás, que primeiro provocou os temores, agora afirma ter uma solução. Ele oferece novos poderes, desde que a pessoa se sujeite a outras práticas ou rituais. Ele alega que o temor de outros espíritos pode ser combatido com um aprofundamento naquilo que estão fazendo. É assim que ele induz a pessoa a “desenvolver-se” para adquirir novos poderes, quando na realidade está descendo cada vez mais nas profundezas das abominações satânicas. A segurança que Satanás promete é muito elusiva, pois sempre exige um envolvimento maior de outras entidades mais “evoluídas” de seu império malvado. Esta é a experiência de quem entra no ocultismo.

Satanás quer ocupar o lugar de Deus. Ele foi criado para adorar e não para ser adorado. Ele não é supremo e não tem poder para vencer o Cordeiro de Deus. Ele não pode dar segurança — e mesmo se pudesse, não daria, pois não quer que tenhamos segurança. Tendo como meta a destruição da humanidade, ele trabalha incansavelmente para colocar todos sob seu domínio. Para chegar a este ponto, procura fazer com que as pessoas desconf iem de Deus e de seu reino. O seu desejo é consolidar um reino em que ele próprio seja a autoridade absoluta. Seu governo é um sistema de temores e falsos poderes. Através de milagres, atrai as almas a si (leia 2 Coríntios 11:14-15). A f inalidade deste sistema é a destruição da paz e da segurança nos indivíduos, nos lares e no governo. Ele cativa as pessoas e faz com que sintam que sair deste reino colocaria sua vida em perigo.

Satanás é o inimigo mais terrível, mais malvado e mais cruel que você pode ter. Ele não tem um mínimo de consideração por ninguém. É um mentiroso. Nele não há verdade. Ele “é mentiroso e pai da mentira” (João 8:44). Ele é homicida, o grande destruidor, é a fonte de todo ódio e pecado. Satanás é tão mal que nele não existe uma coisa sequer que preste ou que seja louvável.

Tudo que é errado neste mundo parte de Satanás. Não há pecado nem crime que seja baixo ou sujo demais para ele não cometer. Ele é a causa de todo ódio, de todos os assassinatos, de todas as brigas domésticas, das crianças espancadas, do uso de drogas, de toda imoralidade, de todos os lares destruídos, de todos os atritos, de todo feitiço, de toda desonestidade. Ele tem prazer em provocar crimes passionais, crimes contra vítimas inocentes que caem nas mãos de pessoas depravadas ou pervertidas. Ele é implacável e não perdoa ninguém. O sofrimento não provoca qualquer compaixão em Satanás. O derramamento de sangue e a morte são meios úteis em suas mãos para chegar aonde quer. Ele veio “para roubar, matar e destruir” (João 10:10).

O destino eterno de Satanás está selado. Há um lugar de fogo eterno preparado para ele e seus anjos (leia Mateus 25:41). Ele quer levar consigo o máximo de almas para este tormento. Ele sabe que a melhor maneira de fazer isso é enfraquecendo e f inalmente destruindo a nossa fé em Deus. Isto pode ser feito desaf iando abertamente a Palavra de Deus, ou então fazendo com que o Cristão f ique morno, descuidado ou permissivo.

Há libertação para aqueles que se encontram presos nas garras de Satanás. Ele quer que você pense que não há solução. A Bíblia nos diz que Jesus veio para libertar os cativos. Ele veio para dar vida. Jesus é o caminho, a verdade e a vida (leia João 14:6). Durante a sua vida aqui neste mundo, Jesus demonstrou seu poder sobre Satanás. Ele fez isso quando resistiu ao diabo no deserto e quando lançava fora os espíritos malignos pela Palavra de Deus (leia Mateus 4:1-11; Marcos 9:25-26). Jesus venceu o poder de Satanás através da sua morte na cruz e ressurreição dentre os mortos.

Nós também podemos tirar proveito desta morte e vencer o maior inimigo da nossa alma? Sim. Primeiramente temos que reconhecer que fomos presos por Satanás e que estamos amarrados com temores. Temos que reconhecer que isso é pecado. E sendo que é pecado, estamos perdidos enquanto continuarmos presos. Quem reconhece isso sabe que é impossível, por conta própria, libertar-se das garras de Satanás. Por isso é preciso clamar a Deus do fundo do coração, implorando a sua libertação. Temos que nos arrepender dos nossos pecados e abandoná-los. Temos que aceitar em fé o sangue que Jesus derramou para nos remir dos nossos pecados. Temos que nos entregar a Deus, aceitar seu perdão e f ielmente obedecer à sua Palavra. Quando fazemos isso, ele perdoa os nossos pecados, nos dá uma natureza nova, tira as dúvidas e temores do coração e no seu lugar coloca a paz. Então somos f ilhos de Deus. Isso chamamos de novo nascimento. Mas quem resiste à chamada de Deus, continua no reino de Satanás, e se não mudar a sua vida, ou cedo ou tarde será levado para o tormento eterno.

Se você ainda não compreende o plano de Deus, estude a sua Palavra, que é a Bíblia. Ore a Deus com coração sincero e ele lhe mostrará o seu caminho. Deus está chamando. Ele quer que você se liberte da escravidão de Satanás. Que Deus conceda seu poder para você se libertar. Leia o Salmo 91.

Leia também: Lucas 11:20-23 – Maior do que Satanás; Romanos 6:20-23 – Livre do pecado; Isaías 61:1 – Liberdade para os cativos; Romanos 8:1-2 – Livre de condenação.

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Sincero Mas Errado

E o Senhor me perguntou: Que vês tu, Amós? E respondi: Um prumo. Então disse o Senhor: Eis que eu porei o prumo no meio do meu povo Israel; nunca mais passarei por ele. —Amós 7:8

O prumo é uma ferramenta utilizada pelos pedreiros, que mostra se tem alguma coisa errada na parede que estão levantando. Por mais sincero que o pedreiro seja, se não utilizar o prumo, a parede pode sair torta.

O povo costuma dizer: “Não importa em que você crê, desde que seja sincero.” E de fato, todos admiramos uma pessoa sincera, mas a sinceridade em si não é suficiente. É preciso ser sincero naquilo que é certo. Respeitamos muito o homem que é sincero ao ponto de se dispor a morrer pelas suas convicções. Mas, mesmo neste caso, a sinceridade em si, não quer dizer que suas convicções ou ideias são certas.

Quando o Sr. Monroe foi atravessar a estrada de ferro, acreditou sinceramente que não houvesse um trem por perto. Caso contrário, não teria perdido a sua vida naquele instante, esmagado pelo trem.

No bairro de Manhattan, em Nova Iorque, um médico receitou sulfato de bário para um paciente. Ao aviar a receita, o farmacêutico, por engano, trocou-o por sulfito de bário. A diferença entre os dois nomes é apenas uma letra. Um é utilizado para fins medicinais, e o outro é um veneno mortal. A mulher tomou o remédio trocado – e morreu. Evidentemente o farmacêutico usou de sinceridade ao aviar a receita, pensando ter dado o remédio certo. Mas em casos de vida ou morte, não é suficiente apenas ser sincero. É preciso ter certeza!

A senhora que tomou o remédio trocado também foi sincera, mas como era veneno, morreu.

Texto completo de: Sincero Mas Errado

Por mais sincero que você seja, se estiver acreditando numa coisa errada, isto não lhe salvará. E é muito pior crer numa coisa errada do que tomar um veneno mortal.

O ditado: “Não importa em que você crê, desde que seja sincero”, parte do pressuposto de que todas as religiões são boas – desde que seguidas com sinceridade – e têm como destino o céu. Mas não é assim!

O apóstolo Paulo, além de zeloso, era muito sincero quando perseguia os cristãos. Mas ele precisava de um coração novo – um novo nascimento. Por mais zelo que tivesse, e por mais sincero que fosse, se não mudasse de vida, teria perdido a sua alma no fim (leia Atos capítulo 9).

 As cinco virgens loucas eram muito sinceras quando foram assistir a um casamento. Imploraram: “Senhor, senhor, abre-nos a porta!” A resposta que ouviram de dentro foi: “Em verdade vos digo que não vos conheço” (leia Mateus 25:1-13).

Os profetas de Baal estavam sendo totalmente sinceros quando clamaram a seus deuses para consumir o holocausto com fogo – tão sinceros, inclusive, que chegaram a cortar-se com facas e lancetas, até o sangue escorrer, mas não obtiveram qualquer resposta de seus deuses (leia 1 Reis capítulo 18).

Os pagãos são muito sinceros quando adoram às suas imagens de pau e pedra. Os faquires hindus que fazem longas peregrinações, ou se deitam por anos em camas de pregos, também são sinceros. Os muçulmanos param de trabalhar cinco vezes ao dia, caem de joelhos onde quer que estejam e fazem uma oração a Alá. Eles são sinceros, mas sem o Senhor Jesus estão perdidos.

Jesus deixa bem claro: “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus” (Mateus 7:21). Muitos acreditam que têm um lugar reservado no céu porque nesta vida estão profetizando no nome do Senhor, expulsando demônios em seu nome, e fazendo grandes obras. Mas ele dirá naquele dia: “Nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade!” (Mateus 7:23).

Você crê no Senhor Jesus Cristo com todo o seu coração? Já o aceitou como seu Salvador pessoal? A resposta que você dá a estas perguntas terá grande importância no grande dia do juízo. Aceite o Senhor Jesus em seu coração com toda fé e sinceridade, e ele lhe dará paz e vida eterna.

 

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